Filipe Nyusi diz que Mário Machugo deixa legado de entrega ao trabalho


Mário Machungo foi um profissional comprometido com a luta pela “justiça, liberdade e igualdade, bem como um defensor acérrimo da independência política e económica de Moçambique”, de acordo com o Presidente da República. Filie Nyusi disse que algumas dessas qualidades o malogrado herdou do seu pai, que também fora um “profissional profundo, cheio de rigor e plena responsabilidade”.
Ao antigo Primeiro-Ministro e também deputado da Assembleia Popular de Moçambique, nasceu a 01 de Dezembro de 1940, em Chicuque, na cidade da Maxixe, província de Inhambane. Morreu aos 79 anos, em Lisboa, capital portuguesa.
“Perdemos um nacionalista convicto, um exímio economista, um lutador pela justiça, liberdade e igualdade, bem como um defensor acérrimo da independência política e económica de Moçambique”, destacou o Chefe de Estado.
Filipe Nyusi disse que o Governo acompanhou “atentamente a batalha” que Mário Machungo “trava contra a doença”, até que a 17 de Fevereiro corrente não pôde mais resistir.
Por isso, neste momento de dor e luto, “o povo moçambicanos curva-se à família para prestar uma homenagem sentida ao homem de invulgar estatura que foi o Dr. Mário Machungo”.   
Relativamente às qualidades do malogrado, o Chefe de Estado contou que no seu primeiro emprego foi colega do pai de Mário Machungo, o qual era também profissionalismo “profundo”.
Entre outras particularidades, o pai do malogrado “foi sempre assíduo e pontual (…). Verificava nome a nome a folha de salários com mais de três mil homens, tarefa que lhe havia sido atribuída”.  
“O Dr. Machungo herdou este carácter de profissional profundo, cheio de rigor e plena responsabilidade”, pelo que a “sua entregada abnegada ao trabalho, à causa do povo moçambicano, personalidade e grandeza de alma são lições que permanecerão enraizadas em nós”, disse Nyusi, salientando que “Mário Machungo fez-se uma importante figura de Moçambique contemporâneo, tendo desempenhado funções de reconhecido mérito na política, na economia e, com alguma particularidade, na banca”.
O malogrado é conhecido é conhecido como um estudante dedicado e um combatente na clandestinidade da luta de libertação nacional, quer em Portugal, quer a posterior em Moçambique, antes de independência, disse o Presidente da República.
Segundo ele, Machungo viu as suas qualidades reconhecidas pelos seus companheiros que lhe confiaram missões delicadas entre o movimento estudantil que na altura lutava contra a dominação colonial estrangeira.
“Os mestres não são apenas pela sua obra”, mas também “pela imagem que reflectem nos que ajudaram a formar”, sejam eles “alunos, colegas, amigos e todos outros com os quais privaram. A todos eles Machungo deixou um património cívico, moral e imperecível”.
“É por isso que como povo continuaremos empenhados no trabalho que sempre nos habitou como forma de garantir a nossa liberdade e desenvolvimento”, acrescentou Nyusi, para quem “o povo moçambicano inclina-se à memória de um dos seus dirigentes após a independência”.   


Fonte:Jornal o Pais

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