Cultura na Província de Manica


A FRELIMO considera que a cultura, constitui um elemento fundamental para a construção da nossa identidade e que a diversidade cultural do nosso País é uma fonte inesgotável de consolidação da nossa moçambicanidade e de promoção do desenvolvimento social e económico.
Província de Manica é rica em potencialidades turístico-culturais que nos últimos tempos tem contribuído para o aumento de postos de trabalho, intercâmbio cultural entre os povos, promoção e divulgação da cultura e desenvolvimento socioeconómico no geral. Na base dessas potencialidades, o Governo da Província de Manica concebe festivais para divulgar produtos culturais e turísticos de forma a trair mais investimento nas áreas da Cultura e Turismo. Foi nesta acenda que em 2014 nasceu o Festival Turístico-Cultural Cabeça do Velho que vem reforçando o festival nacional da cultura realizada no território moçambicano bienalmente e as festividades da revolta de Báruè realizadas anualmente na Vila de Catandica no Distrito de Báruè.O ARPAC tem a nobre missão nesses eventos fazer a cobertura documental e audiovisual para divulgar essas grandes realizações.
Festival Cabeça do Velho
Cabeça de Velho é o nome de um monte que serve de cartão-de-visita para quem chega a Cidade de Chimoio, e que deriva o seu nome pelo facto de ter uma aparência de uma cabeça de um velho deitada. O monte é carregado de muitos simbolismos místicos, com diversas interpretações, assim justificando o seu uso pelos residentes locais para fins religiosas e cerimónias tradicionais para pedir a protecção e bênção dos espíritos. Reza ainda a tradição local que, misteriosamente, apareciam nos tempos não muito recuados pelas manhãs animais tais como cabritos, leopardos e lagartos maiores para além de roupas estendidas na montanha sem que alguém vivesse ali. O povo Tewe, que circunda a montanha, tem crença no poder dos espíritos dos antepassados e o monte Cabeça do Velho é tido como um dos locais onde jazem alguns espíritos dos ancestrais. O aparecimento de animais para este povo representava a existência dos antepassados na região e o desaparecimento dos mesmos nos últimos tempos também representam a ausência daprotecção dos espíritos pelo que os residentes já sofrem de conflitos socioculturais na produção agrícola, no comércio e até nos laços parentescos que constantemente se encontram degradados. Uma das formas encontradas para consolidar os valores turísticos e culturais que o Monte Cabeça do Velho representa é o Festival Turístico-Cultural Cabeça do Velho realizado anualmente desde 2014. Este é um evento descrito como um casamento descontraído para preservar o património cultural e cartão-de-visita da cidade de Chimoio, e ao mesmo tempo impulsionar o turismo doméstico e respeito pelas tradições seculares.



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